LABIRINTO, 2015. paredes de taipa de pilão. 200 X 1740 X 700 CM (TOTAL AREA)
LABIRINTO
Elisa Bracher é escultora, gravadora, desenhista e fotografa. Formou-se em artes plásticas pela Fundação Armando Alvares Penteado – FAAP, São Paulo, e especializou-se em gravura em metal em 1989, dedicando-se desde cedo a criar obras em grande formato. Em meados de 1993, iniciou a transpor para o espaço as linhas que surgiam em seus desenhos e a realizar as primeiras esculturas em madeira e em cobre. Do final da década, datam as primeiras esculturas monumentais nas quais emprega grandes toras de madeira para a realização de obras que marcam a presença da artista em espaços públi- cos no Rio e em São Paulo, mas também em Essex, na Inglaterra, e em Berlim, na Alemanha.
As esculturas em taipa de pilão, técnica da obra exposta no pátio ao lado, já foram realizadas pela artista no jardim Museu da Casa Brasileira, na Galeria de Arte Raquel Arnaud. Atualmente, há uma escultura sendo construída em caráter permanente no Parque Villa Lobos em São Paulo.
Elisa Bracher é fundadora e diretora do Instituto Acaia que recebe diariamente trezentas pessoas entre crianças, jovens e adultos, habitantes da favela da Linha e da favela do Nove na cidade de São Paulo.
Sobre sua obra foram publicados:
1995 – Moradas e Passagens, Topologias, texto de Sonia Saltztein, Espaço Cultural dos Correios, RJ 1998 – Madeira sobre Madeira, texto de Rodrigo Naves, ed. Cosac& Naify
2006 – Maneira Branca, texto de Lorenzo Mammí, ed. Cosac& Naify e Pinacoteca de São Paulo.
2008 – A cidade e sua margens, texto de Rodrigo Naves e Fabio Valentim, ed. 34 letras, SP. 2011 – Ponto final sem pausas, texto de Luiz Camillo Osório, MAM – RJ
2015 – Luctus Lutum, texto de Elisa Byington, Gabinete de Arte Raquel Arnaud, SP.