MARCO GIANNOTTI

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São Paulo, SP, 1966 – vive e trabalha em São Paulo

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<em>Via Crucis - 10ª Estação</em>, 2009, têmpera e esmalte sobre tela, 100 x 100 cm

Via Crucis - 10ª Estação, 2009, têmpera e esmalte sobre tela, 100 x 100 cm



Biografia

Pintor e professor da escola de Comunicação e artes da USP. Entre 1977-1980, Giannotti frequenta o ateliê de Sérgio Fingermann, onde aprende desenho e gravura em metal. Entre 1980 e 1982, faz cursos de arte no Metropolitan Museum of Art em Nova York. De volta ao Brasil, participa dos IX e X Salões Nacionais de Artes Plásticas em São Paulo, nos quais ganha o prêmio Aquisição. Em 1987, recebe a bolsa Ivan Serpa, da FUNARTE, e em 1988 realiza sua primeira individual na Galeria Paulo Figueiredo. Em 1988, forma-se em Ciências Sociais na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Defende, em 1993, Mestrado em filosofia na FFLCH/USP com a tradução e introdução crítica da Doutrina das Cores, de Goethe. Neste ano, realiza uma individual no MASP intitulada "Fachadas".

Participa de importantes exposições nacionais como: "Arte Contemporânea São Paulo: perspectivas recentes", no Centro Cultural São Paulo em 1989, "Panorama da Arte Atual Brasileira", no Museu de Arte Moderna de São Paulo em 1990 e 1993, "Arte/Cidade: cidade sem janelas" em 1994 e Artecidadezonaleste em 2002, bem como de exposições internacionais como a II e a III Bienal do Mercosul em 1999 e 2001, Bienal de Cuenca no Equador em 1987, "Brazil Projects 90", no Municipal Art Gallery, em Los Angeles, em 1990, "Arte Contemporânea Brasileira", no Liljevaclchs Konstahall, em Estocolmo, em 1991, "Quase Nada", no Centro Cultural de Wiesbaden, na Alemanha.

Em 1997, recebeu o prêmio de pintura da Associação Paulista dos Críticos de Arte – APCA. Em 2007, realizou uma exposição individual na Pinacoteca do Estado e lançou o livro Passagens, que foi editado pela editora Cosac Naify e reúne os últimos 20 anos de atividade pictórica do artista. Em 2008, passa a ser representado pela Galeria Raquel Arnaud, onde apresenta, em 2009, a série Contraluz em uma individual. Em 2010, realiza a exposição "Arte e Espiritualidade" no Mosteiro São Bento em parceria com José Spaniol e Carlos Uchoa, eleita a melhor exposição do ano pela APCA. Em 2011, a editora espanhola Dardo publica uma nova antologia de trabalhos mais recentes com textos de David Barro e Ronaldo Brito.

Em 2008, Marco Giannotti foi professor visitante em Yale e, de março de 2011 a março de 2012, lecionou na Universidade de Estudos Estrangeiros de Kioto. Após esse período de intensa pesquisa sobre a cultura japonesa, o artista publicou, em 2013, o livro Diário de Kioto (WMF Martins Fontes, com apoio da Embaixada do Brasil no Japão), em que reúne fotografias, colagens com papel japonês e artigos escritos para o jornal O Estado de S. Paulo. Em 2013, o artista fez sua segunda mostra individual na nova sede da Galeria Raquel Arnaud, inspirada em aspectos da arquitetura japonesa. A exposição Penumbra é fruto de uma pesquisa sobre a cor iniciada em 1993, quando o artista traduziu parcialmente a Doutrina das Cores, de Goethe. Neste mesmo ano, colagens e fotografias sobre Kioto foram exibidas no Instituto Tomie Ohtake. Atualmente, Marco Giannotti continua a ministrar aulas na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo, onde coordena o grupo de pesquisas cromáticas e é presidente da Comissão de Relações Internacionais.